Caminhada de Responsabilidade Social terá presença de ativista CL Zé do Pedal
Contatos Zé do Pedal 31 87623891/96553780 - zedopedal@gmail.com
O ativista mineiro, José Geraldo de Souza Castro, Zé do Pedal, 56, pioneiro do ciclo-turismo latino-americano participará no próximo dia 27 (domingo) na Caminhada de Responsabilidade Social, no Rio de Janeiro, organizada pelos Clubes do Distrito LC1 - Rio de Janeiro, do Lions Clube Internacional.
De acordo com o Governador do Distrito LC1, Fernando da Silva Mota, a caminhada, cuja concentração será a partir das 8:30 e saída prevista às 9:00 no Posto 6, será pela Orla de Copacabana, culminando no Posto 2, em frente ao Complexo Esportivo do Centro Lions - COLEPE, onde estará acontecendo a Feira Lions Cidadão do COLEPE - Centro Lions COLEPE, espaço permanente de serviços na área da saúde e cidadania dos Clubes Copacabana, Leme, Peixoto, Princesa do Leme. A Caminhada da Responsabilidade Social visa levar a Comunidade Leonistica do LC 1 a sair às ruas para divulgar o grande potencial existente nas ações dos Clubes nas áreas da Responsabilidade Social. Contaremos nesta primeira Caminhada com a participação da Bateria da Escola de Samba Embaixadores da Alegria. Outras Caminhadas já estão definidas e acontecerão no próximo ano: Caminhada da Responsabilidade Social no Jardim Botânico do Rio de janeiro, do Parque Madureira, da Pista Claudio Coutinho na Praia Vermelha, da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Durante a caminhada, na qual é esperada a participação de mais de 500 membros de diversos Lions Clubes do distrito, Zé do Pedal, membro do Lions Clube de Viçosa, que realizou entre os dias 10 de maio de 2008 a 5 de junho de 2010a primeira viagem transcontinental em um Kart a Pedal, fabricado especialmente para a viagem pela empresa Holandesa BERG Toys, passando por 19 países da Europa e África rumo à Copa do Mundo de futebol “África do Sul 2010”, com o objetivo de divulgar junto à comunidade internacional a campanha mundial do Lions Clube Internacional, “Sigth First”, de combate à catarata e glaucoma, estará empurrando uma cadeira de rodas. A mesma que ele usará em sua caminhada de 10.700km a partir do dia 3 de fevereiro, quando sairá da cidade roraimense de Uiramutã, extremo norte do país com destino ao Chui, extremo sul do Brasil, em seu novo projeto:“Extremas Fronteiras – Barreiras Extremas” (Cruzada pela Acessibilidade), passando por 20 estados brasileiros: Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Goiás, Brasília, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
”A idéia do projeto nasceu na Espanha, em junho de 2008, durante a viagem rumo à África do Sul, quando vi a dificuldade de uma menina, em uma cadeira de rodas, tentando subir uma rampa de 15 cm de altura com degrau. “Aquela cena me chocou de uma maneira tal que me fez começar a refletir sobre a situação das pessoas com necessidades especiais no meu País, onde, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE-2000) e do Banco Mundial, existem cerca de 24.5 milhões de portadores de alguma forma de deficiência. Em miúdos, 14,5% da população”.
A exclusão é um dos lados negativos e importante da deficiência, uma vez que as pessoas com algum tipo visível de deficiências são excluídas, de maneira generalizada, da vida social, econômica e política da comunidade, seja devido à estigmatização direta ou à falta de consideração de suas necessidades no desenho de políticas, programas e serviços. E, apesar de estar na Constituição que todos são iguais perante a lei e deveriam ter direitos e deveres iguais numa sociedade bem organizada, a realidade não é bem assim e é grande a diferença entre as pessoas sem deficiência e os que vivem com alguma deficiência física, sensorial, mental, ou psicosocial. Assim, e para que a máxima "somos todos iguais perante a lei" tenha algum sentido, devemos começar como sociedade, por desenhar as nossas cidades para todos, porque a atual arquitetura das nossas cidades representa um fator de frustração e uma barreira à realização plena daquelas pessoas.
De acordo com o ativista, o projeto, tem como objetivo precípuo entregar, nas Câmaras Legislativas dos Municípios a serem visitados, uma proposta de Projeto-Lei sobre Normas de Acessibilidade e outra para a criação de Conselhos Municipais dos Direitos da pessoa com Deficiência e o de conscientizar as pessoas, principalmente aquelas com poderes de decisão, a terem mais respeito com as pessoas deficientes (hoje em dia podem-se ver pessoas em cadeiras de rodas impossibilitadas de entrar em um banco ou
setor publico, por falta de rampas de acesso ou de elevadores). E, projetar uma imagem diferente das pessoas com deficiências que não gere pena, senão Igualdade - Dignidade – Respeito, pois apenas eliminando as barreiras arquitetônicas e sociais que dificultam às pessoas deficientes a participarem ativamente em todos os aspectos da vida social teremos um mundo mais justo e mais humano.
setor publico, por falta de rampas de acesso ou de elevadores). E, projetar uma imagem diferente das pessoas com deficiências que não gere pena, senão Igualdade - Dignidade – Respeito, pois apenas eliminando as barreiras arquitetônicas e sociais que dificultam às pessoas deficientes a participarem ativamente em todos os aspectos da vida social teremos um mundo mais justo e mais humano.
Durante a caminhada serão distribuídas cartilhas, em formato digital, sobre a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, e, ao mesmo tempo, em parceria com os Lions Clubes do Brasil e ONGs realizar projetos e palestras em escolas nas comunidades visitadas visando atrair a atenção sobre um dos principais problemas que afetam à pessoa deficiente: as barreiras arquitetônicas.
O projeto buscará, ainda, estimular os municípios a promoverem programas de sensibilização sobre as condições das pessoas com deficiências e os seus direitos; conscientizar a população quanto ao respeito em relação às pessoas fisicamente incapacitadas; fomentar em todos os níveis do sistema educativo o respeito ao direito das pessoas com deficiência; incentivar a sociedade à reflexão sobre a realidade dos deficientes, contribuindo, assim, com a redução do estigma, da discriminação e da marginalização das pessoas com mobilidade condicionada e outras deficiências; sugerir normas técnicas, visando à eliminação de barreiras urbanísticas e arquitetônicas nos edifícios públicos e privados, equipamentos coletivos (banheiros, caixa automático, etc.) e via pública; e, chamar à atenção, ao longo dos 10.700km, sobre as barreiras físico-urbanas encontradas em nossas cidades e injustamente imposta ao deficiente.
De acordo com o ativista, não apenas a exclusão social é problema para as pessoas deficientes. As grandes, e, às vezes, instransponíveis barreiras arquitetônicas impedem que as pessoas com deficiência fisico-motriz possam ter um dia a dia normal. “As barreiras arquitetônicas são, infelizmente, muito comuns e reveladoras das chamadas barreiras intelectuais". Zé do Pedal informou que o combate à exclusão que afeta diversos grupos da sociedade inclui, naturalmente, as pessoas com mobilidade condicionada que quotidianamente têm de confrontar-se com múltiplas barreiras arquitetônicas que impedem o exercício pleno dos seus direitos de cidadania.
De acordo com o ativista, não apenas a exclusão social é problema para as pessoas deficientes. As grandes, e, às vezes, instransponíveis barreiras arquitetônicas impedem que as pessoas com deficiência fisico-motriz possam ter um dia a dia normal. “As barreiras arquitetônicas são, infelizmente, muito comuns e reveladoras das chamadas barreiras intelectuais". Zé do Pedal informou que o combate à exclusão que afeta diversos grupos da sociedade inclui, naturalmente, as pessoas com mobilidade condicionada que quotidianamente têm de confrontar-se com múltiplas barreiras arquitetônicas que impedem o exercício pleno dos seus direitos de cidadania.
As barreiras arquitetônicas são inumeráveis, e podem ser encontradas em Ministérios, Prefeituras, Câmaras Municipais, Fórum, Centros de Saúde, Hospitais, Maternidades, Clínicas e Postos Médicos em geral, Centros de Reabilitação, Consultórios Médicos, Farmácias, Estabelecimentos de Educação (do pré-escolar ao superior), Centros de Formação, Edifício de Apartamentos destinados à moradia, Estações Ferroviárias, Rodoviárias e de Metro, Aeroportos, Pontos de Parada de Coletivo Urbanos (sem contar aqui os transportes coletivos que não possuem, em sua grande maioria, acessibilidade), Postos de Gasolina, Passarelas e passagens subterrâneas (para travessia de vias férreas e ruas), Agencias de Correios, Empresas prestadoras de Serviços como telefonia, etc., Bancos e Caixas multibanco, Instalações sanitárias de acesso público, Igrejas, Museus, Teatros, Cinemas, Bibliotecas Públicas, Presídios, e outros locais de Reinserção social; Instalações desportivas, Espaços de recreio e lazer (parques infantis, parques de diversões, jardins, praias e discotecas); Centros Comerciais, Hiper e Supermercados; Estâncias Termais, Hotéis, Bares e Restaurantes. Passeios sem rampas de acesso e outros elementos, que bloqueiam ou prejudicam a progressão das pessoas, completam a interminável lista. Frisou
A falta de acessibilidade gera, também, a não inclusão sociocultural das Pessoas com mobilidade condicionada, já que a acessibilidade não é só não poder entrar ou locomover se por um lugar, ela representa a falta de acesos a outros serviços. “Para se ter uma idéia da gravidade da situação, de acordo com a UNICEF, no Brasil, apenas 2,5% de alunos com deficiência freqüentam o ensino médio, por falta da acessibilidade, o que demonstra o descaso e a falta de projetos do Poder Público em relação às pessoas com deficiência”.
Apesar da importância social do projeto, o ativista não conseguiu patrocínio para realizar a jornada, e para levar adiante o projeto venderá cotas de patrocínio de 10 reais “a pessoa doa 10 reais para o projeto e recebe um certificado de patrocínio de um quilômetro. Tenho certeza que conseguirei culminar a jornada”. Concluiu
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