Caros companheiros e amigos,
Pensamos numa mensagem especial de NATAL para vocês!
Como assinante do Jornal Folha de São Paulo, encontrei algo muito
especial escrito pela Psicóloga ROSELY SAYÃO na Edição de Hoje
24.12.2013 e resolví
compartilhar com todos os companheiros e amigos.
FELIZ NATAL e VENTUROSO ANO NOVO 2014.
José Carlos de Oliveira
Presidente do LC DE RECIFE BOA VIAGEM
Presidente APLIONS AL 2013-2014
ABRE ASPAS
Fim de ano em família
Festas, lágrimas de alegria e de emoção, presentes, amigo secreto,
inimigo secreto, religião, festa da firma, depressão, melancolia,
tristeza, alegria, reencontros, ansiedade, saudade, votos, anseios,
vontade de mudança etc. Tudo isso faz parte do Natal e do Ano-Novo. E um
dos ingredientes mais frequentes dessas datas é a família.
Independentemente de religião, aos poucos o Natal passou a fazer parte
das tradições familiares. A data passou a ser um pretexto para reunir
parentes que, muitas vezes, devido à correria cotidiana e à distância,
não costumam mais se ver com frequência.
Família não se escolhe, me disse um dia um amigo. Mas algumas pessoas,
que por problemas diversos não mais têm contato com a família de origem,
acabaram por construir sua própria família, esta sim escolhida, formada
por pessoas próximas e com afetos recíprocos. Como se vê, fazer parte de
uma família é realmente importante.
Aliás, é bom lembrar sempre que a família é o único grupo ao qual se
pertence de fato. De outros grupos, participamos apenas. A família é o
único grupo permanente em nossas vidas. Os demais grupos são sempre
temporários.
Os mais novos precisam sentir que têm família, e isso não significa a
presença das figuras do pai e da mãe –estejam eles casados ou não– avós,
tios etc.
Eles precisam sentir, perceber, vivenciar que fazem parte de um grupo
que ali está para cuidar deles, escolher e decidir por eles enquanto
eles não podem fazer isso por conta própria, protegê-los de riscos
evitáveis, encorajá-los quando se defrontam com obstáculos, baixar a
bola deles quando ficam cheios de si, por exemplo.
Eles precisam saber o que é viver em família. Ter família dá um
trabalho danado, não é verdade, caro leitor? Todos os integrantes da
família estão sujeitos, por exemplo, às emoções intensas do
relacionamento familiar. Ora amor, ora raiva, ora sentir falta, ora
querer dispensar uma presença momentaneamente indesejada...
Todos os integrantes da família têm obrigações. Tais obrigações não são
apenas objetivas e práticas, como ter de colaborar nas tarefas
domésticas e na administração da casa com seus integrantes. Há
obrigações morais e afetivas, o que exige muito de todos nós.
Toda família apresenta contradições, conflitos, inseguranças, receios,
passa por altos e baixos em todos os sentidos, muda de rumo e,
principalmente, sofre a cultura da sociedade que, muitas vezes, se choca
com os valores daquele grupo, o que exige mais energia para seguir o
caminho escolhido.
Apesar dos ônus que ter uma família acarreta, há muitos benefícios,
principalmente para os mais novos. Para a criança e para o adolescente,
sentir que integram esse grupo lhes dá coragem para enfrentar as
vicissitudes da vida e energia para viver, por saberem que sempre podem
contar com o acolhimento familiar. Essa panelinha, que às vezes perturba
os mais novos, lhes dá estrutura e ensina o que é a vida.
Desejo a todos muita energia e força para investir na vida familiar e
muita paciência para dar toda a atenção necessária aos mais novos.
Saio em férias e volto a publicar minha coluna no dia 4 de fevereiro.
Agradeço muito sua companhia e desejo boas-festas e um ano melhor para
todos nós. Tim-tim!
rosely sayão
Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação, fala sobre as
principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de
educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação. Escreve às terças na
versão impressa de "Cotidiano".
FECHA ASPAS
Pensamos numa mensagem especial de NATAL para vocês!
Como assinante do Jornal Folha de São Paulo, encontrei algo muito
especial escrito pela Psicóloga ROSELY SAYÃO na Edição de Hoje
24.12.2013 e resolví
compartilhar com todos os companheiros e amigos.
FELIZ NATAL e VENTUROSO ANO NOVO 2014.
José Carlos de Oliveira
Presidente do LC DE RECIFE BOA VIAGEM
Presidente APLIONS AL 2013-2014
ABRE ASPAS
Fim de ano em família
Festas, lágrimas de alegria e de emoção, presentes, amigo secreto,
inimigo secreto, religião, festa da firma, depressão, melancolia,
tristeza, alegria, reencontros, ansiedade, saudade, votos, anseios,
vontade de mudança etc. Tudo isso faz parte do Natal e do Ano-Novo. E um
dos ingredientes mais frequentes dessas datas é a família.
Independentemente de religião, aos poucos o Natal passou a fazer parte
das tradições familiares. A data passou a ser um pretexto para reunir
parentes que, muitas vezes, devido à correria cotidiana e à distância,
não costumam mais se ver com frequência.
Família não se escolhe, me disse um dia um amigo. Mas algumas pessoas,
que por problemas diversos não mais têm contato com a família de origem,
acabaram por construir sua própria família, esta sim escolhida, formada
por pessoas próximas e com afetos recíprocos. Como se vê, fazer parte de
uma família é realmente importante.
Aliás, é bom lembrar sempre que a família é o único grupo ao qual se
pertence de fato. De outros grupos, participamos apenas. A família é o
único grupo permanente em nossas vidas. Os demais grupos são sempre
temporários.
Os mais novos precisam sentir que têm família, e isso não significa a
presença das figuras do pai e da mãe –estejam eles casados ou não– avós,
tios etc.
Eles precisam sentir, perceber, vivenciar que fazem parte de um grupo
que ali está para cuidar deles, escolher e decidir por eles enquanto
eles não podem fazer isso por conta própria, protegê-los de riscos
evitáveis, encorajá-los quando se defrontam com obstáculos, baixar a
bola deles quando ficam cheios de si, por exemplo.
Eles precisam saber o que é viver em família. Ter família dá um
trabalho danado, não é verdade, caro leitor? Todos os integrantes da
família estão sujeitos, por exemplo, às emoções intensas do
relacionamento familiar. Ora amor, ora raiva, ora sentir falta, ora
querer dispensar uma presença momentaneamente indesejada...
Todos os integrantes da família têm obrigações. Tais obrigações não são
apenas objetivas e práticas, como ter de colaborar nas tarefas
domésticas e na administração da casa com seus integrantes. Há
obrigações morais e afetivas, o que exige muito de todos nós.
Toda família apresenta contradições, conflitos, inseguranças, receios,
passa por altos e baixos em todos os sentidos, muda de rumo e,
principalmente, sofre a cultura da sociedade que, muitas vezes, se choca
com os valores daquele grupo, o que exige mais energia para seguir o
caminho escolhido.
Apesar dos ônus que ter uma família acarreta, há muitos benefícios,
principalmente para os mais novos. Para a criança e para o adolescente,
sentir que integram esse grupo lhes dá coragem para enfrentar as
vicissitudes da vida e energia para viver, por saberem que sempre podem
contar com o acolhimento familiar. Essa panelinha, que às vezes perturba
os mais novos, lhes dá estrutura e ensina o que é a vida.
Desejo a todos muita energia e força para investir na vida familiar e
muita paciência para dar toda a atenção necessária aos mais novos.
Saio em férias e volto a publicar minha coluna no dia 4 de fevereiro.
Agradeço muito sua companhia e desejo boas-festas e um ano melhor para
todos nós. Tim-tim!
rosely sayão
Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação, fala sobre as
principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de
educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação. Escreve às terças na
versão impressa de "Cotidiano".
FECHA ASPAS
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