“LEÕES ILUMINADOS” - Crônica do CL Falcão sobre os 95 anos de Fundação do Lions Clube Internacional (10 de Outubro)
O Leonismo mundial comemora em 10 de outubro de 2012, 95 anos de eficiência produtiva. Tenho a chance especial de viver este movimento e perceber o respeito, o carinho e a ovação de um público de mais de 1 milhão, 340 mil pessoas que formam um universo em 208 países.
Vivo diariamente, horas de grandes emoções pelo envolvimento de homens e mulheres ardentes apaixonados pela idéia lançada por Melvin Jones. Mas, como Leão há pouco mais de três décadas, um aprendiz e estudioso do movimento, me emociono com as realizações diárias de clubes constituídos por pessoas mais adultas e há poucos anos por jovens universitários ou não.
A primeira emoção vem de perceber que os “meninos-leões” são capazes de dar um exemplo do que desejamos na arte da inovação. Eles são modernos sem abandonar a tradição: são velhos e novos ao mesmo tempo, e por isso ficam eternos. Tudo que se apega conservadoramente ao passado fica sem futuro; quem se moderniza, abandonando o passado, rapidamente envelhece.
O Leonismo que penso, é como uma árvore que cresce fortalecendo suas raízes. Usa instrumento atualizado, ajusta os acordes da base, mas não abandona as novidades. É emocionante ler e ouvir o presidente internacional e ex-presidentes internacionais, com seus programas com detalhes modernos, com nuances recriadas. O Lions não esquece as tradições e nem teme as mudanças.
A maior parte das atividades, em todos os segmentos e muito levadas à sociedade, se divide entre dois grupos: os modernos envelhecidos e os conservadores superados. Basta ver quantas vezes ouvimos leões que nos sensibilizaram no passado e agora já não nos toca mais como antes.
A segunda emoção é perceber como é possível ser universal sem perder o apego ao local de origem de cada clube. O Lions é um movimento mundial e o seu lema “Nós Servimos” pode ser reverenciado em qualquer parte do mundo.
Os jovens e os mais antigos no leonismo, podem tocar a mesma música. Eles conseguem o casamento entre o passado e o presente, e entre o local e o universal. Sem medo do novo, sem esquecer o passado; sem tirar os pés do local, sem fechar os olhos ao mundo; são características raras na realidade atual.
O turbilhão de modernidade cria um fascínio com o novo, abandonando o passado; cria um fascínio pelo global ignorando o local. Os mais jovens combinam o que há de bom no presente e no global com o que há de rico, emocionante, no passado.
Eles são abertos e apegados e continuam anos a fio se chamando de Companheiros Leões. Modernizaram o tamanho e mantém o nome do passado. E nós, Leões que acompanhamos os 95 anos de sua história por tudo quanto é publicação, continuamos a amá-lo.
É este sentimento que falta no mundo moderno, é isto que o Lions nos dá com tanta competência. Ainda mais, se assistirmos seus eventos e principalmente uma Convenção Internacional com o monumental desfile das delegações e as lideranças que usam a tribuna internacional, com o coração de leão, como tive a oportunidade de assistir.
Quando começa o desfile numa Convenção Internacional do Lions para um sempre distinto e elegante público, o povo diz: “lá vem os benfeitores da humanidade”. “Lá vem os Leões Iluminados”.
CL Falcão
PDG José Aristóteles Falcão
LC Recife-Centro - DLA-3
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