domingo, 8 de agosto de 2010

SOS ALAGOAS/PERNAMBUCO – DLA-3

SOS ALAGOAS/PERNAMBUCO – DLA-3

PORQUE continuar pedindo AJUDA A FAMÍLIA LEONÍSTICA?

PORQUE:

-Porque Alagoas e Pernambuco continuam chorando com as perdas de vítimas fatais, pessoais, materiais, e até pela não aceitação de ser um desabrigado e/ ou desalojado.
-Porque somos famílias abençoadas por Deus, por termos onde morar, do que sobreviver, e uma vida digna. Problemas? Quem não os tem.
-Porque assado o redemoinho, a realidade é cruel, triste, dramática para àqueles, que não perderam a vida, mas estão em abrigos, escolas e galpões vivendo da solidariedade do povo brasileiro e da esperança em um futuro com dignidade. São uns verdadeiros heróis.
-Porque somos felizes, voluntários responsáveis, pessoas sensíveis e comprometidas no Servir e tendo muito para doar, como até mesmo no, Ah Meu Deus, tende piedade de todos os necessitados.
-Porque sabemos que ao ajudar o outro estamos também ajudando a nós mesmo. É bom para a “alma”, não esquecendo, porém, que a caridade começa em casa.
-Porque podemos fazer muito por quem tem tão pouco e realmente são dignos de todas as ajudas possíveis.
-Porque no dia 31 de julho de 2010, sábado, com os CCLL PDG Everaldo Barbosa, Flora Marta, Rosa Amélia, Adriana e Ana Maria visitamos Rio Largo, uma das cidades atingidas com a enchente em Alagoas. Como doeu vermos os estragos causados pela natureza. Perdas materiais: perda total de 1140 casas. Perdas Pessoais? Incomensuráveis. E o emocional? Muitos ainda sem acreditarem no que houve. Deus em sua infinita bondade é quem está ajudando. O povo continua na fé.

-E a “vida” segue seu destino “normal”. Será? Não sabemos até que ponto, pois até o curso de um rio foi mudado. Sua água agora passa também por onde foi uma rua e uma via férrea. Nada será como antes. Acreditem, foi chocante com incredulidade com o que a força da água pode fazer. Tantos Ah Meu Deus, lágrimas, paradas sem acreditar no que estávamos vendo, sem querer prosseguir para o confronto com a realidade, mas também felizes, sorrindo, agradecendo a Deus o momento e o poder de está ali para tentar ajudar sem utopia.
-Porque companheiros, na “Ilha” Angelita ligada à cidade de Rio Largo, não sobrou uma só casa. Atualmente seus moradores, juntos com os outros desabrigados e / ou desalojados vivem em 14 locais, tais como abrigos, galpões e escolas que desocuparão para o início das aulas, no próximo dia cinco (5) de agosto.
-Porque a visita ao Colégio Municipal Judite Paiva, em Rio Largo , nos deixou com mais força para continuar acreditando no SERVIR DESINTERESSADAMENTE , diante da situação que presenciamos. A coordenadora, Sra. Maria Cristina nos relatou as grandes dificuldades porque que passam as vítimas da enchente; que nesta escola estão 61 famílias, (255 pessoas) que moravam na Ilha Angelita, entre elas 73 crianças e adolescentes solicitando ajuda, vivendo de acordo com o que recebem e, que perderam tudo; crianças pedindo brinquedos, mães solicitando leite, cobertores, cama, para os filhos, pois o chão é muito frio, e... As condições de moradia só vendo para acreditar, mas ainda é o que podem ter, agradecendo a Deus o poder da vida, de ter sobrevivido à catástrofe. É o que conforta a todos eles.
-Porque na Defesa Civil do Município de Rio Largo, o coordenador, Sr Ivaldo Silva, informa que: são 1109 pessoas cadastradas dentro da tutela do município, distribuídas entre 329 famílias, que vão para 120 moradias provisórias (barracas); que estão em processo para serem construídas 620 casas (120 pelo governo Federal e 500 através do Município e Governo Estadual); que são 3511 desalojados; que as necessidades são infinitas, e continuam sendo muitas, principalmente material de limpeza e higiene pessoal, leite, fralda descartável, cobertores, cesta básica. Que a solidariedade continua, e não deve nem pode acabar logo, pois o sofrimento é grande.
-Porque aprendi em família e repassando para os meus filhos que devemos sempre ajudar o que mais precisa, mesmo que seja através de um “bom dia”.
-Porque aprendi que ser leão é: “Ter sempre presente os meus deveres de cidadão com minha localidade, meu Estado e meu País, sendo-lhes constantemente leal em pensamento, palavras e obras, dedicando-lhes, desinteressadamente , meu tempo, meu trabalho e meus recursos”. E, “Ajudar ao próximo, consolidando o aflito, fortalecendo o débil e socorrendo o necessitado”.

Então: Hoje, os Alagoanos e Pernambucanos ainda precisam de sua colaboração. Vamos encontrar mais significado pelas nossas vidas fazendo com que as adversidades surgidas com o outro, possam se transformar em jardins e florestas para um mundo melhor no amanhã.
Vamos fazer o trabalho de formiguinha, o servir de Melvin Jones. Ao Socorrer aos necessitados, a família leonística doará imensurável colaboração, pois doará o amor que vivencia para o outro, dando esperança na inconsolável perda, trazendo significado e sentido para a vida dos hoje tão carentes.

Vamos ajudar mais um pouquinho. Nós somos voluntários cometas.

E, já pensou no quanto recebe por ser voluntário e por ser leão? Recebemos é muito, às vezes até demais e o que precisamos no momento. Tudo está certo, mesmo com nossas reclamações, mas sem revolta. Só temos que agradecer a ELE, nosso DEUS. E podendo, lembrar do que disse Madre Teresa de Calcutá: “Não podemos fazer grandes coisas, apenas pequenas coisas com grande amor”.

Acreditem: foi um tsunami, um furacão, uma bomba nas cidades Alagoanas e Pernambucanas.

CaL Nádja Tenório / CL Gilberto
L.C.M. CL Edmilson de Vasconcelos Pontes – DLA-3

Vejam fotos a seguir

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